Promotor
Centro Artes Espectáculo de Viseu, Assoc. Cult. Pedag.
Sinopse
Dois anos separam “Versa-vice” de uma peça de Tânia Carvalho que estreou em Marselha, em 2020, e cujo nome era “Onironauta”. Havia sete dançarinos no palco. Um número que, como muitas vezes acontece nas obras de Tânia Carvalho, define o tom, traduz uma intenção. Esta nova peça poderia ter sido chamada de “Oneirofrenia”. Um nome muito sugestivo que, associado ao número doze, não teria deixado de evocar aos amadores do Tarô de Marselha a carta do enforcado (XII), carregando um significado inequívoco: isolamento e doença. Por seu lado, o título desta nova peça, “Versa-vice”, soa como a promessa de uma pintura que, pintada ao contrário, ultrapassa o seu tema: porque de chapéu branco em chapéu branco, o universo torna-se viciado, insalubre. Ao contrário, Tânia Carvalho, como sempre.
Ficha Artística
Coreografia, direção artística e música Tânia Carvalho ·
Interpretação Andriucha, Beatriz Marques Dias, Bruno Senune, Catarina Carvalho, Cláudio Vieira, Filipe Baracho, Luís Guerra, Matthieu Ehrlacher, Nina Botkay e Tânia Carvalho ·
Iluminação e direção técnica Anatol Waschke ·
Som Juan Mesquita ·
Produção Agência 25 ·
Coprodução Culturgest (PT), Estúdio 25 (PT), Julidans Amsterdam (NL), La Briqueterie – CDCN du Val-de-Marne/ Biennale du Val-de-Marne (FR), Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre/DDD – Festival Dias da Dança (PT), Théâtre Jacques Carat Cachan (FR), Theatro Circo (PT) e Teatro Viriato (PT)
© Tânia Carvalho